terça-feira, 21 de outubro de 2008

Mogi Mirim: Preso foge do CR durante banho de sol

Reportagem: Tatyana Montera
Foto: Adriano Polettini

O reeducando Júlio Antonio Moraes Cipriano, 20, que cumpria pena no CR (Centro de Ressocialização) Prefeito João Missaglia por tráfico de entorpecentes, fugiu da unidade prisional no início da tarde de domingo.

A fuga ocorreu pouco depois do meio dia, quando os reeducandos do CR tomavam o banho de sol, no pátio da unidade. Júlio Antonio Moraes Cipriano que estava interno no CR de Mogi Mirim desde o dia 12 de agosto pulou um alambrado e ganhou acesso à rodovia Wilson Finardi, que liga Mogi a Conchal.

Logo após a fuga, funcionários do CR entraram em contato com a GM (Guarda Municipal) para tentar recapturar o fugitivo, uma vez que a unidade não dispõe de nenhum segurança armado ou agente de escolta, por ser considerada de baixa periculosidade.

Apesar das buscas pelas imediações do CR no domingo, Cipriano não foi encontrado. Somente ontem de manhã, a SAP informou que o reeducando tinha sido recapturado por volta das 8h00 nos arredores da unidade.

Segundo a assessoria de comunicação, Cipriano foi encontrado com ferimentos nos pés e, imediatamente foi encaminhado à Santa Casa local. Ele recebeu o atendimento necessário e foi liberado para retornar à unidade prisional.

HISTÓRICO

O CR (Centro de Ressocialização) Prefeito João Missaglia, localizado no bairro rural da Vatinga, começou a receber detentos em agosto de 2004. De lá para cá foram registradas 11 ocorrências de fuga.

Construído para abrigar presos de baixa periculosidade, a segurança do CR é feita apenas por agentes penitenciários desarmados. Na parte externa não existe policiamento e apenas os muros de concreto e os alambrados separam a unidade da rodovia SP-191.

Desde que foi inaugurado, o episódio que mais marcou a história do CR foi registrado em 28 de maio de 2005, quando houve um resgate de presos. Na madrugada daquele sábado, um grupo armado com fuzis 7.62 e pistolas calibre 45, 9 milímetros e 380, invadiu a unidade para resgatar três detentos.

O alvo principal do grupo era Jean Francisco Iotti, 24, o Magrão. Ele tinha sido recapturado em novembro de 2005 pela Dise (Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes) de Campinas, quando estava em um mini-laboratório de refino de drogas naquela cidade.

Na ocasião, Magrão foi apontado como líder do PCC (Primeiro Comando da Capital). No mesmo episódio, Francisco Antonio Cavallaro, 30, de Itapira e Ricardo Passarela, 27, de Campinas, também fugiram.

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