terça-feira, 30 de setembro de 2008

Em Itapira: Policial militar mata esposa a tiros

O policial militar Sidnei da Silva Ferreira, 41, matou a própria mulher, a dona de casa Azenate Maria da Silva, 37, na manhã de domingo. O homicídio ocorreu pouco depois das 8h30 de domingo, na residência do casal, localizada à rua Francisco de Paula Moreira Barbosa, no centro de Itapira.

Sidnei da Silva Ferreira e a esposa Azenate, já tinham discutido na sexta-feira anterior, inclusive com ameaças. No domingo, a briga foi reiniciada, motivada por ciúme. O casal estava no quarto do imóvel, quando a discussão se intensificou resultando em tragédia.

Ferreira teria se apoderado do revólver Taurus, calibre 38, usado por ele em serviço e descarregando a arma contra a esposa. Azenate morreu na hora alvejada por, pelo menos, seis projéteis sendo dois na testa.

Após o crime, Ferreira entrou em contato com a PM de Itapira e se entregou. O policial foi autuado em flagrante e encaminhado ao Presídio Romão Gomes, um complexo prisional militar reservado a policiais que cometem crimes.

O filho do casal de 17 anos teria presenciado o crime, mas não teve condições psicológicas de prestar depoimento à polícia.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Polícia X Política

Era só o que faltava... Se não bastasse os traficantes, agora candidato à vereador suspeito de envolvimento com o comércio de drogas?
Leia a matéria no site do >Terra sobre apreensão feita em São Carlos.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Polícia Civil abre concurso para escrivães e investigadores

A Polícia Civil do Estado de São Paulo abriu ontem as inscrições para preenchimento de 2.313 vagas para interessados em se tornarem escrivães e investigadores.

No total, são 1.449 vagas de investigador e 864 vagas para escrivão a serem distribuídas pela capital e municípios paulistas do interior e litoral. As inscrições vão até o dia 3 de outubro.

A exigência mínima para os dois cargos é de nível médio completo. O salário inicial previsto para os candidatos a policiais civis é de R$ 1.729,82. O valor é correspondente ao salário-base da categoria, mais gratificação pelo regime especial de trabalho policial, adicional de insalubridade, adicional de local de exercício e ajuda de custo alimentação.

O edital do concurso foi publicado no Diário Oficial do último sábado (20) e também pode ser consultado pelo endereço eletrônico http://www.imesp.gov.br/ , na página 156 da seção Executivo I. As inscrições podem ser feitas até o dia 3 de outubro, no site do banco Nossa Caixa (http://www.nossacaixa.com.br/). A taxa de inscrição é de R$ 32,74. A data da prova ainda não foi divulgada.

Os candidatos que sejam estudantes e que tenham remuneração mensal inferior a dois salários mínimos ou aqueles que estiverem desempregados, podem pedir isenção de taxa de inscrição.

O concurso terá três etapas eliminatórias: prova escrita com questões objetivas de múltipla escolha; prova escrita que inclui dissertação e demais questões objetivas, mais prova oral. Os candidatos aprovados na prova escrita serão convocados para participarem dos testes de aptidões psicológica e física.

As etapas do concurso devem ser acompanhadas pelo da Polícia Civil, no link Concursos (http://www.policiacivil.sp.gov.br/).

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Polícia Civil está em greve há dois dias

Reportagem: Tatyana Montera
Foto: Adriano Polettini

A greve dos policiais civis do Estado de São Paulo já dura mais de 33 horas e começa a refletir nos serviços prestados à população. No município de Mogi Mirim, a adesão ao movimento é total.

Os três distritos policiais, delegacia sede e DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) estão com as atividades suspensas. Apenas casos de prisão em flagrante e ocorrências de maior gravidade como homicídios e latrocínios (roubo seguido de morte) estão com atendimento normalizado.

Na Ciretran (Circunscrição Regional de Trânsito) o atendimento é de apenas 30% desde terça-feira e o acúmulo na emissão de documentos já começa a ser sentido. Para atendimento ao público o horário foi restringido: das 9h00 às 10h00 e das 13h00 às 14h30.

No Estado, os sindicatos representativos das diversas categorias de policiais civis comemoram os resultados da paralisação. Na capital, das 95 delegacias e distritos policiais, 65 estão em greve. No interior, do total de 52 delegacias seccionais, 49 aderiram totalmente ao movimento e outras três, parcialmente.

A SSP (Secretaria de Segurança Pública) enviou nota oficial à imprensa repudiando o movimento grevista e classificando-o como ilegal. “(A greve) contraria abertamente a liminar obtida pelo Ministério Público do Trabalho que estabelece a manutenção de 80% do efetivo de profissionais da Polícia Civil em atividade”, diz trecho da nota.

Na mesma nota, o governo diz estar aberto ao diálogo, mas reafirma que não haverá negociação enquanto a greve perdurar. As negociações entre sindicatos e governo sobre melhorias salariais foram iniciadas há sete meses, até o momento sem acordo.

REIVINDICAÇÕES
Esta é a segunda vez em aproximadamente um mês que a Polícia Civil do Estado de São Paulo promove uma paralisação. No último dia 13 de agosto, os policiais civis iniciaram uma greve que foi suspensa na tarde do mesmo dia, quando o TRT (Tribunal Regional do Trabalho), tentou uma conciliação.

Não houve acordo. Os policiais civis reivindicam aumento de 15% nos salários para este ano, outros 12% em 2009 e mais 12% em 2010, além de incorporação de benefícios. O governo oferece à categoria um adicional de R$ 500 milhões à folha de pagamento de 2009 – o que representa aumento de 7,5% – valor considerado insuficiente pelos grevistas.

...
BALANÇO:
NO ESTADO
Capital – 95 delegacias e distritos policiais
65 em greve
Adesão de 68,4%

Interior – 52 delegacias seccionais
49 em greve
Adesão de 94,2%

EM MOGI MIRIM (100% de adesão)
Delegacia (sede) – atividades suspensas
1º DP – atividades suspensas
2º DP – atividades suspensas
3º DP – atividades suspensas
DDM – atividades suspensas
Ciretran – 30% de atendimento (das 9h00 às 10h00 e das 13h00 às 14h30)

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Sem acordo: Polícia Civil entra em greve

Reportagem: Tatyana Montera
Foto: Adriano Polettini


Paralisação é resultado de negociação
frustrada com o governo

A partir de hoje a Polícia Civil do Estado de São Paulo está em greve. A paralisação, assim como aquela que ocorreu no último dia 13 de agosto, é resultado da falta de acordo entre governo e sindicatos representantes das categorias de policiais civis sobre melhorias salariais.

A retomada do movimento grevista foi decidida na sexta-feira (12) na sede da ADPESP (Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo), após reunião do comando de greve.

Em Mogi Mirim, a paralisação tem 100% de adesão. Delegacia sede, os três distritos policiais, DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) e Ciretran (Circunscrição Regional de Trânsito) estão com a maioria das atividades suspensas até segunda ordem.

Os 25 funcionários do quadro da Polícia Civil local, incluindo os quatro delegados, já cruzaram os braços.

A greve retomada hoje segue uma cartilha orientativa sobre como proceder em caso de ocorrências policiais. Em todo o Estado, as delegacias que optarem pela adesão ao movimento, vão trabalhar no máximo, com 30% do efetivo.

A determinação do comando de greve é para que apenas sejam feitos os serviços relacionados a prisões em flagrante, desaparecimento de pessoa e crimes contra a vida, como homicídios e latrocínios (roubo seguido de morte), seguidos da remoção dos cadáveres.

Cumprimento de mandados de prisão, de busca e apreensão e escoltas, por exemplo, estão suspensos, assim como os serviços da DDM e registro de boletins de ocorrência de menor gravidade. Até mesmo o registro de furto e roubo de veículos – que na última paralisação estavam sendo feitos normalmente – estão suspensos. Neste caso, a vítima deve efetuar o registro da ocorrência eletronicamente pelo site da Secretaria de Segurança Pública (www.ssp.sp.gov.br).

“Não gostaríamos de prejudicar a população, mas a greve é necessária. Só assim, talvez o governo se sensibilize com a nossa situação precária. Além da falta de funcionários estamos sem aumento salarial há 12 anos. Quando entrei para a polícia eu ganhava o equivalente a 11 salários mínimos. Atualmente, ganho o equivalente a quatro salários, tamanha a defasagem”, argumentou um policial civil de Mogi Mirim que preferiu não se identificar.

Os mesmos argumentos são utilizados pelo presidente do sindicato dos policiais civis de Campinas e região, Aparecido Lima de Carvalho, para explicar a decisão de retomada da greve a partir de hoje.

“Há sete meses estamos negociando com o governo sem nenhum resultado prático. O que estamos pleiteando é a reposição salarial dos últimos cinco anos, acompanhada de melhorias das condições de trabalho, já que nossa defasagem salarial chega a 60%. Mas, o governo resiste em nos atender e insiste em dar aumento de apenas 7,5% só para o ano que vem, o que é um absurdo. Já que não fomos atendidos, nossa única forma de pressionar é retomando a greve, por tempo indeterminado”, salientou Carvalho.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Desrespeito à farda... (mas não deixa de ser engraçado)



Um PM fardado virou hit na internet ao aparecer dançando uma música denominada “A Periquita”. No vídeo, o policial aparece fazendo uma coreografia divertida, com gestos sensuais, ao som da música que tem sentido dúbio e conotação sexual.

O PM rebola e entra no ritmo, usando colete à prova de balas. A gravação foi feita dentro de uma unidade da Polícia Militar.

A assessoria de imprensa da PM já tomou conhecimento do vídeo e identificou os policiais militares que tiveram participação.

A Polícia Militar de São Paulo instaurou procedimentos administrativos/disciplinares contra os policiais envolvidos na gravação, mas não informou qual pode ser a punição aplicada a eles.

Lesão Cerebral: Após grave acidente, criança de 4 anos está na UTI

Segundo a polícia, o pai de Leonardo, condutor do veículo acidentado, estava embriagado

Reportagem: Tatyana Montera

Foto: Adriano Polettini

Um grave acidente na noite de domingo deixou quatro pessoas feridas, entre elas, uma criança de apenas quatro anos de idade. O acidente ocorreu nas Chácaras Ypê (Zona Leste), em Mogi Mirim, quando o ajudante geral Adriano Diniz Lemes, 32, bateu sua Parati de frente com um poste.

Com o choque, o filho dele Leonardo Gonçalves Lemes, 4, foi arremessado contra o pára-brisa do veículo e acabou ejetado para fora do carro. A criança sofreu traumatismo craniano e lesão cerebral.

Leonardo ficou internado na Santa Casa local até ontem de manhã, quando foi transferido em estado grave para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital de Clínicas da Unicamp, em Campinas.

Além de Leonardo, o próprio condutor do veículo e outros dois passageiros adultos também se feriram, porém sem gravidade. Eles passaram pelo PS (Pronto-Socorro), foram medicados e liberados sem riscos.

EMBRIAGUES
Segundo a Polícia Militar, o condutor do veículo – pai de Leonardo – estava visivelmente embriagado na hora do acidente. Foi coletado sangue dele para exames de dosagem alcoólica.

Se confirmada a embriagues, ele poderá responder criminalmente por dirigir sob o efeito de álcool e causar lesões no próprio filho, na esposa e em um amigo, que estavam de passageiros na Parati.

Lemes poderá até ser preso, de acordo com a nova legislação de trânsito, que proíbe a condução de veículo sob efeito de álcool. Os documentos pessoais e o veículo de Lemes já estão apreendidos.

A matéria completa está publicada na edição impressa do jornal O Impacto desta terça-feira (09 de setembro)

Pichação: Escola Estadual é alvo de vandalismo

Reportagem: Tatyana Montera
Foto: Adriano Polettini

A Escola Estadual Rodrigues Alves, em Mogi Mirim, foi alvo de vandalismo na madrugada de sábado. Todo o pátio interno do estabelecimento de ensino, os banheiros, bancos e portas foram pichados. Além disso, os pichadores ainda quebraram torneiras e filtros.

O grupo auto-denominado ‘Anexos’ – que invadiu a escola – ainda deixou um bilhete à diretoria se vangloriando do ato de vandalismo. O prejuízo estimado pela escola com a pichação é de aproximadamente R$ 5 mil.

O caso foi registrado na Polícia Militar e também na Diretoria de Ensino. A suspeita dos próprios funcionários da E.E. Rodrigues Alves é de que alunos da escola estejam envolvidos no vandalismo.

A coordenação da escola já está tentando identificar os autores, mas até agora nenhum aluno tinha sido confirmado como membro do grupo de pichadores. A polícia também deverá investigar o caso.

O prédio da E.E. Rodrigues Alves não possui alarmes, nem câmeras de vigilância e sequer vigias em patrulhamento no período noturno.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Cresce número de denúncias sobre tráfico de drogas

As denúncias anônimas têm se mostrado nos últimos tempos, uma das armas mais eficazes no combate ao tráfico de drogas. Em todo o Estado de São Paulo, o número de denúncias de tráfico cresceu 21,4% em relação ao período de janeiro e junho do ano passado.

Em Mogi Mirim, a realidade é a mesma. A população está se mostrando cada vez mais cooperativa para denunciar casos de tráfico de entorpecentes no município. Somente neste mês de agosto, 11 pessoas foram presas por praticarem tráfico de drogas e todas as prisões foram resultado de denúncias anônimas.

Segundo uma estimativa da Polícia Civil, o número de denúncias recebidas no primeiro semestre deste ano já é 45% maior que o mesmo período do ano passado. E o tráfico de drogas é o líder no ranking de crimes denunciados.

O 1º semestre de 2008 teve um aumento recorde de denúncias de tráfico via 181, o serviço gratuito de disque-denúncia estadual. Em seis meses, o serviço 181 recebeu 26.694 denúncias sobre o comércio de maconha, crack, cocaína e ecstasy. O número é 21,4% maior que no mesmo período de 2007, quando foram registradas 21.988 denúncias.

No município de Mogi Mirim o número de denúncias também aumentou nos últimos seis meses. No cartório da delegacia sede há em torno de 70 documentos do disque-denúncia a serem averiguados. Dentre estes, a maioria dos casos refere-se ao tráfico de entorpecentes.

De acordo com o setor de investigações da Polícia Civil, além do tráfico ser o crime mais denunciado no município, de cada dez casos, sete são procedentes. Ou seja, as informações relatadas pelos denunciantes têm auxiliado a polícia a fechar pontos de tráfico e prender os responsáveis.

PRISÕES
Somente neste mês de agosto a Polícia Civil efetuou uma prisão por tráfico e a Polícia Militar, mais 10. Todos os casos que resultaram em prisões foram fruto de denúncias anônimas.

Além das prisões, uma apreensão de 3,6 quilos de cocaína na rodovia Élzio Mariotoni (Mogi-Itapira) ocorrida no sábado passado também partiu de uma informação denunciada anonimamente.

MINISTÉRIO PÚBLICO
Segundo o promotor de justiça Rogério José Filócomo Júnior o trabalho conjunto da população e das autoridades de justiça e segurança, é fundamental para ter sucesso no combate ao tráfico. Filócomo Júnior também acredita que as recentes prisões de traficantes são um estímulo a mais para que mais pessoas denunciem crimes como estes.

“A partir do momento que a sociedade começa a ter uma resposta da polícia e da justiça, ou seja, começa a ver traficantes serem presos e pontos de tráfico fechados, há um estímulo à denúncia. É natural que a população comece a não mais se omitir para trabalhar em parceria com a segurança pública”, comentou o promotor.

De acordo com o promotor, do ano passado para cá, o combate ao tráfico deu um salto positivo, prova de que es denúncias estão se mostrando confiáveis e procedentes, e que a polícia tem cumprido o seu papel.

“O resultado até agora é bastante expressivo e tende a ser ainda melhor daqui para a frente. Por isso, aos criminosos vale o alerta, ou saem da cidade ou vamos chegar até eles, com certeza”, disse.


Denúncias de Tráfico no Estado de São Paulo
2000 – 3,7 mil denúncias
2001 – 11 mil denúncias
2002 – 31 mil denúncias
2003 – 31 mil denúncias
2004 – 36 mil denúncias
2005 – 40 mil denúncias
2006 – 45 mil denúncias
2007 – 49 mil denúncias
2008 – 26,6 mil denúncias (de janeiro a junho)

A matéria completa está em O Impacto, do último sábado (30/08/2008)